sábado, 28 de outubro de 2017

Riffs máximos, drama mínimo e muito churrasco: a doce vida e a fé no rock do Foo Fighters, maior banda dos EUA

 
“Sempre tive medo de me tornar um artista antiquado”, afirma Dave Grohl, o vocalista e líder do grupo, que acaba de lançar o álbum Concrete and Gold. “Sinto que sempre temos de provar que somos uma banda que vale a pena acompanhar” 
 Foo Fighters

“Este é meu primeiro dia de folga em semanas”, diz Dave Grohl, descalço na cozinha de casa, usando jeans e camiseta, com um sorriso enorme no rosto. O líder do Foo Fighters, de 48 anos, não tem descansado muito, entre gravações, turnês, direção de documentários e parcerias com praticamente todo mundo que convidar, mas hoje ele se vê anormalmente desocupado.

Já deixou as duas filhas mais velhas em um acampamento. A caçula, Ophelia, de 3 anos, está na pré-escola, então ele tem o dia para si. Mas, como diz Pat Smear, guitarrista do FF, “bateristas são como tubarões”. “Eles precisam se mover o tempo todo, senão morrem.” Então, saímos para eliminar algumas tarefas.

A “Casa Grohl” é uma propriedade de 8 mil metros quadrados espalhada sobre o topo resplandecente de uma montanha em Encino, na Califórnia. Entramos no Tesla do artista, uma espaçonave de US$ 140 mil com Sonic Youth no som, e partimos morro abaixo, com ele batucando no volante o caminho inteiro. Grohl batuca constantemente – batendo palmas, batendo pé, batendo nas coxas. É inconsciente e compulsivo, como se ele fosse explodir se não extravasasse o ritmo. “A energia dele é sempre alta”, conta o amigo Paul McCartney. “Sabe, sou uma pessoa empolgada, mas acho que ele é, possivelmente, o dobro.”

Grohl nos leva em direção à Amoeba Records, a lendária loja de discos de Hollywood. Sua filha do meio, Harper, de 8 anos, está aprendendo a tocar bateria, então ele quer comprar alguns discos para ela tocar junto (já a ensinou “We Will Rock You”, do Queen; há um vídeo no YouTube em que a menina toca essa música em um show do FF, um dos casos mais fofos de nepotismo já vistos). Harper pediu um LP do Imagine Dragons – as garotas curtem vinil desde que Grohl deu a elas um box dos Beatles para “garantir que tenham alguma base musical antes de irem direto para a porra da Iggy Azalea” –, mas ele também vai “contrabalançar isso com um pouco de AC/DC”, diz. Mesmo para uma criança de 8 anos, “não dá para errar com Highway to Hell”.

Até o Foo Fighters sabe que não há nada especialmente inovador no grupo em 2017. É, provavelmente, a maior banda de rock dos Estados Unidos dos últimos 20 anos, lotando estádios mesmo enquanto as cartas ficam cada vez mais contra eles. “As rádios de rock alternativo soam apenas como Men at Work ou Kajagoogoo”, afirma Taylor Hawkins. O baterista conta que, recentemente, perguntou ao filho Shane, de 10 anos, se algum amigo dele gostava de rock. O menino respondeu que não – só de Drake e Lil Yachty. “Eu entendo”, diz Hawkins, de 45 anos, o mais jovem no FF. “Teria gostado de uma banda com caras de 45, 50 anos na adolescência? Tenho de dizer que não.” Grohl também entende: “Lembro que aos 26 dizia que não faria isso depois dos 33. E daqui a um ano e meio chego aos 50”. O bebê da capa de Nevermind agora tem quatro anos mais do que Grohl tinha quando o álbum saiu. “Nunca achei que acabaria em um festival de rock com pelos brancos na barba, mas aconteceu. E não tenho problema com isso.” Quando se trata de rock, o músico o vive, defende e prega. “Sempre tive medo de me tornar um artista antiquado”, afirma. “Sinto que sempre temos de provar que somos uma banda que vale a pena acompanhar.”

Ao mesmo tempo, segundo Hawkins, a confiabilidade deles é “um dos motivos para ainda estarmos aqui fazendo isto no nível em que estamos fazendo”. A banda é uma marca conhecida – como a Coca-Cola ou a IBM. “Sem parecer corporativo demais”, acredita o baterista, “acho que entregamos algo com que as pessoas podem contar: grandes refrãos, guitarras e alguns gritos.”

Fora da loja de discos, Grohl fuma outro meio cigarro. “O estúdio onde gravamos o novo álbum fica nesta rua. Podemos passar lá se você quiser”, ele convida.



Vamos ao EastWest, um complexo de estúdios originalmente construído para Frank Sinatra. “Mixamos o Unplugged, do Nirvana, aqui, um tempão atrás”, conta o músico enquanto entramos. Para supervisionar Concrete and Gold, o novo disco, a banda recrutou o produtor Greg Kurstin, que já trabalhou com Sia e produziu e coescreveu “Hello”, de Adele. Grohl é um grande fã do The Bird and the Bee, banda de Kurstin, e esperava que ele pudesse trazer seu toque a harmonias e arranjos. “Há muita coisa neste disco que fervilhava na cabeça do Dave fazia muito tempo – os vocais sobrepostos, as contramelodias e tudo isso”, diz o guitarrista Chris Shiflett. “Foi legal vê-lo abrir mão e ter alguém realmente produzindo o álbum”, acrescenta o baixista, Nate Mendel. “Normalmente, é difícil ele soltar as rédeas.”

Os companheiros de banda não gravavam um álbum completo em um grande estúdio comercial desde One by One, de 2002, então tinham esquecido a diversão dos encontros aleatórios. “Você anda pelo corredor e de repente a Lady Gaga está na cozinha”, Grohl se maravilha. Ultimamente, tem virado entusiasta do churrasco, então colocou seu defumador no pátio e se nomeou churrasqueiro do lugar. “Cozinhava para, tipo, 40 pessoas por noite. Estava no meio da gravação de um vocal e falava: ‘Porra, tenho que ir ver a carne’.” A socialização compensou, já que o FF trouxe todo tipo de convidado para as sessões – como o vocalista do Boyz II Men Shawn Stockman, com quem Grohl topou no estacionamento.

Então, houve o dia em que Justin Timberlake passou por lá. Ele ouviu o que o FF estava fazendo, gostou e começou a se encontrar com Grohl frequentemente. “Bebíamos uísque no estacionamento. Ele foi muito, muito legal. Daí, na penúltima noite, pediu: ‘Posso cantar no seu disco? Não quero pressionar, mas... só quero poder contar para os meus amigos’.” Assim, a banda o fez cantar alguns “lá, lá, lá” em uma faixa. “Ele detonou. Sério – o rapaz tem futuro.”

Timberlake nem foi o convidado mais empolgante do Foo Fighters. Esse título pertence a Sir Paul McCartney. Ele e Grohl são amigos – reúnem as famílias e já tocaram juntos algumas vezes. Então, quando McCartney teve de pegar Kurstin emprestado no meio da gravação do FF, Grohl decidiu pedir um favor. Mandou uma mensagem de texto: “Quer tocar bateria em uma das nossas músicas novas?”

Para delírio da banda, ele aceitou. “Provavelmente teria ido até se fosse para tocar banjo”, McCartney diz. A última vez que recebeu uma ligação assim de Grohl foi para colaborar com a trilha sonora do documentário Sound City (2013). “Estava tocando com esses caras que não conhecia”, conta, “e os ouvi conversando no estúdio e foi, tipo: ‘Porra! Vocês são o Nirvana!’”

“É inspirador”, Grohl diz, “porque ele ainda toca pelos mesmos motivos pelos quais todos começamos quando éramos jovens. Só quer mandar ver.”

De volta ao carro, Grohl entra com o Tesla em uma rua mais tranquila. “Ainda não te mostrei como este carro é rápido, né?” Ele aperta alguns botões na tela touchscreen.“Não tem motor a combustão – são só ímãs ou algo assim. Então, vai de zero a 100 em 2,4 segundos. É insano. A sensação é esta.” De repente, ele pisa no acelerador e o carro é lançado para frente como um F-16 de uma catapulta. Grohl ri. Pisa fundo novamente e gritamos.

Enfim: vamos para a próxima parada. A mãe do músico está reformando a cozinha e ele quer ver. Se você acha que ele é legal, Virginia Hanlon Grohl é aproximadamente 37 vezes mais legal. Uma ex-professora de inglês, que criou o casal de filhos praticamente sozinha depois de se divorciar do pai deles (um redator de discursos e gerente de campanha para o Partido Republicano) quando Dave tinha 6 anos. Ela complementava a renda trabalhando em uma loja de departamentos e em um serviço de limpeza de carpetes; publicou recentemente seu primeiro livro, aos 79 anos – uma coletânea de entrevistas com mães de outros músicos famosos (Pharrell Williams, Adam Levine, Dr. Dre) chamada From Cradle to Stage.


Paramos em frente à casa dela, um bangalô perto de onde Grohl mora, e ele batuca “Shave and a Haircut” na porta da frente. “E aí, mãe!”, exclama quando ela abre.

Virginia nos leva para a sala de estar. “Querem uma Coca diet?”, pergunta. Volta com duas latas e senta ao lado do filho no sofá. Então, conta uma história. “Quando o David nasceu, eles me levaram para a sala de parto quando chegou a hora e havia todos esses rapazes em volta. Todos jovens... quando estão na última fase antes de virarem médicos.” Aparentemente, esses novos residentes ainda não tinham visto um bebê nascer. “Daí, quando ele nasceu”, ela continua, “todos começaram a aplaudir. Só pensei nisso anos depois, quando tive uma revelação: ‘Ah, meu Deus, foi o primeiro som que ouviu’.”

Grohl sorri. “Vamos embora.” Ele pega um expresso no café da esquina e decide passar na Studio 606, matriz/estúdio do Foo Fighters desde 2005. Caminhamos pela imensa garagem do armazém, cheia de dezenas de guitarras. Entramos no prédio, com paredes repletas de 25 anos de lembranças, cartazes e placas de platina do Foo Fighters e do Nirvana.

Em retrospectiva, é fácil esquecer como era improvável que o Foo Fighters ficasse grande. Depois do fim do Nirvana, parecia que Grohl, o carismático baterista, nunca sairia da sombra da lenda, mas, ouvindo os integrantes do FF contar, foi justamente a época dele no Nirvana que o transformou no líder de sucesso que é hoje. “Ele aprendeu muita coisa que conseguiu usar para escapar de muitos erros”, afirma Smear, companheiro dele no Nirvana e também no Foo Fighters. “Vi isso acontecendo com a gente – tipo ‘ah, sei por que vocês estão fazendo isso: porque o Nirvana fez e era bom!’ ou ‘sei por que não estão fazendo isso: porque o Nirvana fez e foi ruim!’”

Grohl chama os três anos de 1991 a 1994 de “um curso intensivo sobre o perigo de uma banda fazer tanto sucesso tão rapidamente”. “Quando o Foo Fighters começou”, conta, “tomamos algumas decisões muito claras sobre o que fazer ou não”. Na lista do que fazer? “Sair para alguns shows. Começar do chão.” E do que não fazer? Ele dá uma risada triste. “Acho que... heroína?”

Mas, além disso, qual é o segredo do quase um quarto de século de carreira consistente do Foo Fighters? Segundo eles, algumas coisas.

Por exemplo, o FF nunca terminou, nunca mudou drasticamente o som – simplesmente lançou álbuns bons a cada dois ou três anos. “Muita gente não sabe, mas nunca tivemos um disco grande, de muito sucesso”, diz Nate Mendel. O álbum mais vendido da banda, da época em que as pessoas ainda compravam CDs, foi The Colour and the Shape, de 1997, que vendeu cerca de 2 milhões de cópias (para comparar: My Own Prison, do Creed, lançado no mesmo ano, vendeu 6 milhões). “Conseguimos crescer com o sucesso ao longo do tempo. Ele nunca nos sufocou.”
 

Nos primeiros anos de convivência dos integrantes, houve divórcios, mudanças de formação, quase rompimentos e a overdose de heroína que Hawkins sofreu em 2001 e o deixou em coma por duas semanas. “Passamos por muitos períodos malucos com a banda no começo”, admite o baterista, agora sóbrio. No entanto, desde então, tem sido tranquilo. “Não estou dizendo que não posso irritar o Dave ou que ele não me enche – ele pode me magoar mais do que qualquer outra pessoa no mundo, mas não há uma energia ruim, de maldade. Somos mais como irmãos.”

Grohl também tem sido bom em garantir que os membros do FF nunca sinta que são uma banda de apoio. Por exemplo: eles dividem toda a receita com publicação igualmente (o oposto do realizado por Kurt Cobain, que renegociou os contratos do Nirvana para receber retroativamente uma fatia maior). “Acho que o Dave aprendeu que esse é o jeito de manter a banda feliz e se sentindo de fato como uma banda”, diz Smear. Como Hawkins explica: “Ele era baterista, cara! Acho que, como sentou naquele banco lá atrás, sabe como nos sentiríamos se fôssemos maltratados.”

Finalmente – e talvez de um jeito contraditório – não há dúvida sobre quem é o dono da banda. “O FF funciona porque não é uma democracia”, afirma Chris Shiflett. “As pessoas podem entender isso como quiserem – mas esse é um grande motivo para a banda não ter terminado.”

“É uma ditadura benigna”, diz Hawkins. “Aprendi a ficar de boca fechada até o Dave realmente pedir uma contribuição.”

Grohl prefere pensar no FF mais como uma família. “Tipo sei que, no final do dia, é meu nome na assinatura do cheque, mas todos temos responsabilidades diferentes que mantêm esta coisa seguindo em frente”, acredita.

Ao lado do Studio 606, a banda está no meio da construção do Studio 607, um complexo multimídia com ilhas de edição e uma sala de exibição onde Grohl pode fazer trabalho de pós-produção em sua crescente lista de projetos para TV e cinema (que incluem Sound City e a série de 2014 para a HBO Sonic Highways). Tem muitos planos: quer fazer um documentário sobre vans de turnê e a cultura do rock independente dos anos 1980 e está trabalhando com um produtor de Hollywood para desenvolver um filme de ficção, que dirigirá. “Só que não tenho muito tempo para me dedicar a esses projetos que amo quando estou fazendo coisas do Foo Fighters”, conta. “Então, meio que tenho de escolher minhas batalhas.”

O que levanta uma questão importante. Todos os membros do FF têm projetos paralelos para exercitar um lado criativo que a banda não satisfaz, mas, de todos eles, os de Grohl invariavelmente são os mais legais. Quando ele está tocando no Oscar ou mandando um som com antigos membros do Led Zeppelin, o restante da banda não fica chateado?

“De vez em quando, você fica meio de mimimi”, confessa Hawkins. “Tipo: ‘Por que não me chamaram?’ Só que o [ex-baterista do Police] Stewart Copeland, um dos meus heróis, uma vez me disse algo excelente. Eu estava triste com uma coisa – não vou dizer o que –, então liguei para ele, que falou: ‘Taylor, Taylor, Taylor. Você mora em uma bela casa, não? Consegue fazer coisas que ama? Gravar discos solo? Certo. Ainda não mandou mensagem de texto para ninguém, mandou? Não ligou para ninguém? Que bom. Não faça isso. O Dave é um cara bom. Vocês têm uma coisa boa. Vá andar de mountain bike e tudo parecerá insignificante’.”

Hawkins sorri. “Um conselho muito sábio.”

Está ficando tarde, e começamos a fazer o caminho de volta à casa de Grohl. Quando chegamos, Ophelia está dormindo, então subimos a escada na ponta dos pés, passamos pela sala de brincar das meninas e entramos no escritório dele, onde três prateleiras altas repletas de troféus Grammy e VMA são o único traço de astro do rock na propriedade. Sentamos na sacada (onde ele diz uma vez ter visto um óvni), enquanto acende outro cigarro. No mesmo momento, um carro para no recuo, abaixo de nós. É a mulher de Grohl, Jordyn, chegando com Harper do acampamento. Ele se levanta, fungando. “É”, diz. “Sempre sinto que a coisa mais importante é simplesmente chegar bem em casa. Você tem que continuar em frente.” Ele começa a descer a escada, enxugando algumas lágrimas.

No andar de baixo, Ophelia acordou do cochilo e está vendo O Poderoso Chefinho sentada no sofá. Harper está na cozinha, esperando Grohl (a filha mais velha, Violet, de 11 anos, foi à casa de uma amiga). Ele levanta a mão para um “toca aqui”. “Eu disse ‘e aí’”, brinca.

“Eu disse ‘e aí!’”, Harper responde.


Hoje, a cachorra da família, Penny, faz aniversário, então eles compraram um cupcake para cães com um “2” em cima e alguns chapéus de festa. Ophelia corre tentando colocar um chapéu em Penny, rindo, enquanto Harper põe um na cabeça e finge ser um unicórnio. Finalmente, seguram a cachorra e todos se juntam em volta para cantar “Feliz Aniversário”. Depois, Ophelia sopra a vela e Penny foge com o cupcake. Grohl sorri, feliz por ter tirado a sorte grande.


 Fonte: Rolling  Stone



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terça-feira, 24 de outubro de 2017

Ruins of Elysium: abordando o misticismo e o auto-descobrimento na música “Serpentarius”

  

Toda grande banda trabalha para ser reconhecida com sua musicalidade e originalidade em suas composições e arranjos harmônicos, e é justamente o que fez com que os músicos e a banda RUINS OF ELYSIUM conquistassem uma forte gama de novos fãs ao redor do mundo com o lançamento da música “Serpentarius”.

Um verdadeiro divisor de águas na carreira homogênea do grupo que tem em sua formação músicos brasileiros e um italiano, a música “Serpentarius” foi o primeiro single oficial de “Seeds and Chaos of Serenity”, quando liberada a música causou um grande fervor no público e imprensa, sendo considerada uma verdadeira obra épica e única na história do Metal Nacional, devido aos seus arranjos belíssimos e suas vocalizações inigualáveis de Drake Chrisdensen.

Todas as inspirações líricas da RUINS OF ELYSIUM envolvem ideias criadas pelo tenor e vocalista do grupo, Drake, o músico que é defensor assíduo dos direitos igualitários do grupo “GLBTQS”, defende em suas letras seus ideais e inspirações, muitas abordam a discriminação homoafetiva da sociedade, assim como games de RPG, desejos e sexualidade e também misticismo.

E “Serpentarius” é sobre essa última ressalva, o misticismo, considerado o décimo terceiro signo, reconhecido como signo solar pelos astrônomos, a música traz consigo o mistério do número 13, que é considerado por muitos como místico. Alguns exemplos são mais evidenciados nas crendices populares como a Sexta Feira 13, o décimo terceiro apostolo, despertando anseios e curiosidades em todo uma parcela da população.

Confira abaixo o lyric vídeo da música “Serpentarius”:

 

Utilizando do imaginário popular, a RUINS OF ELYSIUM, traduz em “Serpentarius” todo esse auto de proibição e desejo que temos em querer o que não podemos, utilizando de metáforas, o grupo desafia o ouvinte em se auto-descobrir, independente de qual seja seus segredos e medos, incluindo desejos sexuais. Tudo que é proibido, esquecido e misterioso, desperta curiosidade e é sistematicamente transformado em tabu pela sociedade, do ponto de vista poético, a banda leva aos fãs em Serpentarius, sua fuga das regras e imposições, para a própria auto-permissão.

Um dos adendos importantes da música é que ela foi escolhida pela Roadie Metal, como faixa de abertura da nona edição da renomada coletânea produzida pelo programa.

Ruins of Elysium é formada por:
Drake Chrisdensen: Tenor
Vicenzo Avallone: Guitarra
Icaro Ravelo: Bateria
Gabryelle Mariano: Baixo
Mais informações:



Via: Imprensa do Rock

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