O rock pesado do Sepultura fará a festa em comemoração ao Dia Mundial do Rock,
13 de julho. Um dia antes (12), Andreas Kisser (guitarra), Derrick
Green (vocal), Paulo Jr. (baixo) e Eloy Casagrande (bateria) levarão os
grandes sucessos da banda ao Tom Brasil, no show Duas Trincas Concert.
Como o próprio nome diz, o repertório será baseado em seis discos emblemáticos do Sepultura – considerado referência do metal brasileiro no mundo – divididos em duas trincas.
“A primeira terá Beneath The Remains (1989), Arise (1991) e Chaos A. D. (1993), e a outra com Kairos (2011), The Mediator Between Head and Hands Must Be the Heart (2014) e Machine Messiah (2017).
Vamos tocar três músicas de cada álbum para representar as melhores
épocas da carreira do Sepultura. São os álbuns mais conceituados das
duas fases. O set list será exclusivo para este show”, explica o
guitarrista Andreas Kisser.
Formado em Belo Horizonte, em 1984, o Sepultura
passou a ser uma das principais figuras no cenário underground que
florescia para o thrash metal. Com sonoridade inventiva e exuberante e
ao mesmo tempo crua e primitiva, a banda rompeu preconceitos ao fixar a
América do Sul no mapa do metal assim como ajudou a dar forma para algo
novo e brutal no heavy metal desde seus primeiros álbuns, Morbid
Visions, Schizophrenia e Beneath The Remains. Obstinados a viajar para
qualquer parte, o Sepultura construiu com firmeza uma
das bases de fãs mais dedicada do planeta e, enquanto na década de 1990
muitas bandas tentavam se firmar criativa e comercialmente, os
brasileiros conseguiram isso de ponta a ponta: em 1993, com “Chaos AD”, e
em 1996, com “Roots”, clássicos instantâneos que provaram desde o
lançamento serem extremamente influentes sobre várias gerações de
músicos do metal.
A saída de Max Cavalera, frontman e membro fundador da banda em 1997.
poderia ter descarrilado um grupo menos focado, mas mais tarde, naquele
mesmo ano, a convocação do vocalista Derrick Green se provou um golpe
de mestre.
As duas últimas décadas assistiram o Sepultura
evoluir, diversificar e prosperar com o lançamento de uma sucessão de
registros devastadores que adicionaram muita profundidade à ilustre
biografia da banda. Da indiscriminada euforia causada pelo primeiro
registro de Green no grupo, Against (1998), à Roorback (2003), para o
brilhante e com riffs que guiam ao futurismo, Kairos (2011) e o
extremamente aclamado The Mediator Between Head And Hands Must Be The
Heart (2013), produzido por Ross Robinson, o progresso do Sepultura tem
sido perpetuado com sua integridade artística impecável.
O álbum Machine Messiah é um disco com músicas
cuidadosamente elaboradas, desafiadoras e impactantes. Lançado em 2017,
traz o casamento perfeito entre os melhores solos de Andreas Kisser e a
voz potente de Derrick Green, dois gigantes do heavy metal mundial.
Sonoridade e riffs bem encorpados são a essência do álbum. As faixas
têm características únicas e não deixam de marcar a inovação musical do
Sepultura.
Iceberg Dances, por exemplo, faz a guitarra de Kisser praticamente
falar. “Há muitos elementos novos nesse disco e isso é algo que sempre
fazemos. “Sempre colocamos 100% de energia e paixão. Falamos muito sobre
tudo, especialmente quando chega a parte das letras e encontrar o
melhor caminho para expressar o que queremos dizer”, afirma Kisser.
Andreas Kisser (guitarra), Derrick Green (vocal), Paulo Jr. (baixo) e
Eloy Casagrande (bateria) celebraram recentemente os 33 anos de
existência do Sepultura. Derrick tem um motivo a mais para comemorar: está há 20 anos à frente dos vocais da banda.
Serviço:
Sepultura em São Paulo
Banda de abertura Kisser Clan
Data: 12 (sexta-feira) de Julho de 2019
Local: Sala de espetáculos – Tom Brasil
Horário de início do show: 22h Horário de abertura da casa: 20h
Mais informações e ingressos: https://www.grupotombrasil.com.br/sepultura/
Via: Rádio Rock