"Livros didáticos estão cheios de músicas de Caetano Veloso, Gabriel O Pensador, Legião Urbana. Depois não sabem por que está todo mundo analfabeto", escreveu Rafael Nogueira, novo presidente da Biblioteca Nacional, em 2017
O novo presidente da Biblioteca Nacional, Rafael Nogueira,
escolhido nesta segunda-feira (2) pelo governo de Jair Bolsonaro e
seguidor de Olavo de Carvalho, parece não ser muito simpático ao
universo da cultura e literatura.
Em 2017, por exemplo, Rafael associou Caetano Veloso, Legião Urbana e
Gabriel O Pensador ao analfabetismo. "Livros didáticos estão cheios de
músicas de Caetano Veloso, Gabriel O Pensador, Legião Urbana. Depois não
sabem por que está todo mundo analfabeto".
Em pesquisa em sua conta do Twitter, raros são comentários sobre
livros. Em 2011, Rafael Nogueira postou: "cadê nossa literatura? Quem é o
herdeiro atual de Machado de Assis? Cadê a nossa filosofia? Espero que o
legado de Olavo de Carvalho resolva..."
Em 2010, outro comentário avesso ao mundo cultural foi jogado nas
redes por Nogueira. " A justificação dos crimes alheios pela pobreza,
constante em nossa literatura e cinema, é uma mentira insultuosa aos
pobres honrados".
Rafael Nogueira está agora à frente da Biblioteca Nacional,
com um acervo de obras da época da chegada da família real ao Brasil, em
1808, até livros mais atuais.
Via: BR 247
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